Vai al contenuto principale della pagina

Sidónio e Sidonismo . Volume I história de uma vida (1872-1917) / / Armando Malheiro da Silva



(Visualizza in formato marc)    (Visualizza in BIBFRAME)

Autore: da Silva Armando Malheiro Visualizza persona
Titolo: Sidónio e Sidonismo . Volume I história de uma vida (1872-1917) / / Armando Malheiro da Silva Visualizza cluster
Pubblicazione: Coimbra : , : Coimbra University Press, , [2006]
©2006
Descrizione fisica: 1 online resource
Disciplina: 946.904
Soggetto geografico: Portugal Politics and government 1910-1926
Nota di contenuto: Prefácio -- Introdução -- Primeira Parte Uma Vida Cinzenta -- Segunda Parte Ao Serviço da República -- Copyright.
Sommario/riassunto: O lente republicano da Universidade de Coimbra que, no ano de 1908, lançava uma acusação violenta contra a instituição, defendendo a laicidade do ensino e o laicismo, não é o mesmo que em 1918 se senta nos "doutorais", abrindo as portas ao regresso da tradição académica que, numa certa conjuntura (e só nela), pode ser entendida como uma das formas da Tradição? É o mesmo que permite a penetração do pensamento católico e da ação monárquica? Será esta uma questão relativa à "pessoa" de Sidónio ou uma questão resultante das "circunstâncias" em que pôde irromper um "movimento" que afinal o ultrapassa e que a história chamará "sidonismo"? Sidónio Pais terá sido, na verdade, um germanófilo, defensor de um sistema de poder autoritário, ou a sua presença ministerial em Berlim vale sobretudo como um elemento de vida, sendo sim significativa a sua afirmação presidencialista, como forma de encarar a República e como tentativa de a salvar da instabilidade permanente, regressando assim à lógica presidencialista americana e, sobretudo, brasileira, que marcou as primeiras propostas constitucionais portuguesas? Seja como for, para além de Sidónio está, sem dúvida, a representação do seu mito e a influência que ele exerceu numa direita republicana ou monárquica - a síntese pessoana do "Presidente Rei" é de um significado fundamental - para lá da sua morte trágica, em 14 de Dezembro de 1918. E não há nada como uma morte trágica para criar um mito ou mitos vários ... Partidos e associações cívicas de "direita" apelarão sempre para a imagem de Sidónio, caracterizando-se mesmo a elas próprias de "sidonistas", e para a imagem da "Ditadura", que passaria a ser designada não tanto como um regime de exceção, várias vezes assumido na Monarquia Constitucional ou na República, mas já como um "regime" em si mesmo, que daria origem a uma prática institucional de "terceira via". Por isso os salazaristas apelavam também para a ideia de um "novo Estado", de uma "República Nova" (como existira a ideia de uma "Monarquia Nova"), que sentiram, de forma indelével, na experiência ditatorial de Sidónio Pais. Entende-se, assim, toda a lógica de Salazar ao afirmar, em 28 de Maio de 1934: "As ditaduras não me parecem ser hoje parênteses dum regime, mas elas próprias um regime, senão perfeitamente constituído, um regime em formação. Terão perdido o seu tempo os que voltarem atrás, assim como talvez também o percam os que nelas supuserem encontrar a suma sabedoria política". Quem foi afinal Sidónio Pais? Dêmos a palavra a Malheiro da Silva e a todos os que, depois desta publicação, o quiserem criticar ou interrogar. E a sua tese é que Sidónio representou a via presidencialista da República, aproveitada - é verdade - por amplos sectores, durante a sua ditadura e depois dela, e representou, no fundo, a via autoritarista que a ideia de República também continha, como as ideias e as práticas da Revolução Francesa possuíam essa mesma tendência, conforme o procuraram provar alguns historiadores, como é o caso paradigmático de François Furet.
Altri titoli varianti: Sidónio e Sidonismo
Sidónio e Sidonismo
Titolo autorizzato: Sidónio e Sidonismo  Visualizza cluster
Formato: Materiale a stampa
Livello bibliografico Monografia
Lingua di pubblicazione: Portoghese
Record Nr.: 9910688232203321
Lo trovi qui: Univ. Federico II
Opac: Controlla la disponibilità qui