LEADER 04454nam 2200373 450 001 9910688232203321 005 20230629232330.0 035 $a(CKB)2560000000302608 035 $a(NjHacI)992560000000302608 035 $a(EXLCZ)992560000000302608 100 $a20230629d2006 uy 0 101 0 $apor 135 $aur||||||||||| 181 $ctxt$2rdacontent 182 $cc$2rdamedia 183 $acr$2rdacarrier 200 10$aSido?nio e Sidonismo$hVolume I$ihisto?ria de uma vida (1872-1917) /$fArmando Malheiro da Silva 210 1$aCoimbra :$cCoimbra University Press,$d[2006] 210 4$d©2006 215 $a1 online resource 311 $a989-26-0471-7 327 $aPrefa?cio -- Introduc?a?o -- Primeira Parte Uma Vida Cinzenta -- Segunda Parte Ao Servic?o da Repu?blica -- Copyright. 330 $aO lente republicano da Universidade de Coimbra que, no ano de 1908, lanc?ava uma acusac?a?o violenta contra a instituic?a?o, defendendo a laicidade do ensino e o laicismo, na?o e? o mesmo que em 1918 se senta nos "doutorais", abrindo as portas ao regresso da tradic?a?o acade?mica que, numa certa conjuntura (e so? nela), pode ser entendida como uma das formas da Tradic?a?o? E? o mesmo que permite a penetrac?a?o do pensamento cato?lico e da ac?a?o mona?rquica? Sera? esta uma questa?o relativa a? "pessoa" de Sido?nio ou uma questa?o resultante das "circunsta?ncias" em que po?de irromper um "movimento" que afinal o ultrapassa e que a histo?ria chamara? "sidonismo"? Sido?nio Pais tera? sido, na verdade, um germano?filo, defensor de um sistema de poder autorita?rio, ou a sua presenc?a ministerial em Berlim vale sobretudo como um elemento de vida, sendo sim significativa a sua afirmac?a?o presidencialista, como forma de encarar a Repu?blica e como tentativa de a salvar da instabilidade permanente, regressando assim a? lo?gica presidencialista americana e, sobretudo, brasileira, que marcou as primeiras propostas constitucionais portuguesas? Seja como for, para ale?m de Sido?nio esta?, sem du?vida, a representac?a?o do seu mito e a influe?ncia que ele exerceu numa direita republicana ou mona?rquica - a si?ntese pessoana do "Presidente Rei" e? de um significado fundamental - para la? da sua morte tra?gica, em 14 de Dezembro de 1918. E na?o ha? nada como uma morte tra?gica para criar um mito ou mitos va?rios ... Partidos e associac?o?es ci?vicas de "direita" apelara?o sempre para a imagem de Sido?nio, caracterizando-se mesmo a elas pro?prias de "sidonistas", e para a imagem da "Ditadura", que passaria a ser designada na?o tanto como um regime de excec?a?o, va?rias vezes assumido na Monarquia Constitucional ou na Repu?blica, mas ja? como um "regime" em si mesmo, que daria origem a uma pra?tica institucional de "terceira via". Por isso os salazaristas apelavam tambe?m para a ideia de um "novo Estado", de uma "Repu?blica Nova" (como existira a ideia de uma "Monarquia Nova"), que sentiram, de forma indele?vel, na experie?ncia ditatorial de Sido?nio Pais. Entende-se, assim, toda a lo?gica de Salazar ao afirmar, em 28 de Maio de 1934: "As ditaduras na?o me parecem ser hoje pare?nteses dum regime, mas elas pro?prias um regime, sena?o perfeitamente constitui?do, um regime em formac?a?o. Tera?o perdido o seu tempo os que voltarem atra?s, assim como talvez tambe?m o percam os que nelas supuserem encontrar a suma sabedoria poli?tica". Quem foi afinal Sido?nio Pais? De?mos a palavra a Malheiro da Silva e a todos os que, depois desta publicac?a?o, o quiserem criticar ou interrogar. E a sua tese e? que Sido?nio representou a via presidencialista da Repu?blica, aproveitada - e? verdade - por amplos sectores, durante a sua ditadura e depois dela, e representou, no fundo, a via autoritarista que a ideia de Repu?blica tambe?m continha, como as ideias e as pra?ticas da Revoluc?a?o Francesa possui?am essa mesma tende?ncia, conforme o procuraram provar alguns historiadores, como e? o caso paradigma?tico de Franc?ois Furet. 517 $aSidónio e Sidonismo 517 $aSidónio e Sidonismo 607 $aPortugal$xPolitics and government$y1910-1926 676 $a946.904 700 $ada Silva$b Armando Malheiro$01369310 801 0$bNjHacI 801 1$bNjHacl 906 $aBOOK 912 $a9910688232203321 996 $aSido?nio e Sidonismo$93395452 997 $aUNINA