LEADER 04057nam 2200373 450 001 9910734360003321 005 20230815171539.0 035 $a(CKB)5470000002907708 035 $a(NjHacI)995470000002907708 035 $a(EXLCZ)995470000002907708 100 $a20230815d2022 uy 0 101 0 $apor 135 $aur||||||||||| 181 $ctxt$2rdacontent 182 $cc$2rdamedia 183 $acr$2rdacarrier 200 10$aIntroduc?a?o a? poli?tica educacional em tempos de barba?rie /$fHenrique Tahan Novaes, Julio Hideyshi Okumura, Maria de Fatima Felix Rosar 210 1$aMari?lia, SP :$cEditora Oficina Universita?ria,$d2022. 215 $a1 online resource (240 pages) 311 $a9786559541898 320 $aIncludes bibliographical references. 330 $aA ditadura do capital financeiro tem produzido conseque?ncias nefastas para a educac?a?o da classe trabalhadora. Essa nova forma de ditadura - chamada pelos intelectuais da direita de globalizac?a?o ou sociedade do conhecimento - permite aos grandes grupos educacionais faturar milho?es de do?lares diariamente no setor educacional, ale?m obviamente de reproduzir os valores do modo de produc?a?o capitalista. No caso brasileiro, a ditadura empresarial-militar se metamorfoseou em ditadura do capital financeiro. Ainda que as lutas sociais e educacionais dos anos 1980 tenham sido intensas, as re?deas da transic?a?o na?o sai?ram das ma?os da burguesia e dos militares, bloqueando a "redemocratizac?a?o" do pai?s. A eleic?a?o de Collor, os governos neoliberais de FHC e ate? mesmo o lulismo, elevaram a mercantilizac?a?o da educac?a?o a novos patamares e impediram a realizac?a?o de algumas conquistas da Constituic?a?o de 1988. A "proclamac?a?o da Repu?blica" em 1889 na?o veio acompanhada de reforma agra?ria, ex-escravos foram marginalizados, sem oportunidades de emprego, educac?a?o e sem um lugar digno para morar. Enfim, a educac?a?o continuou sendo elitista e para poucos. Por sua vez, a revoluc?a?o de 1930 industrializou parcialmente o pai?s, produziu uma ti?mida reforma educacional, mas novamente as propostas de massificac?a?o da educac?a?o pu?blica de qualidade foram abortadas. Educadores como Ani?sio Teixeira que defendiam a massificac?a?o da escola pu?blica foram marginalizados e ate? mesmo chamados de "comunistas". Em pai?ses de capitalismo dependente como o Brasil, problemas cro?nicos da poli?tica educacional como o subfinanciamento da educac?a?o pu?blica, a precarizac?a?o do trabalho docente, o analfabetismo funcional, o ensino superior elitizado na?o sera?o resolvidos dentro dos marcos do capitalismo. Podem ser ate? superficialmente amenizados em governos populares, mas possuem determinac?o?es profundas que impedem sua soluc?a?o dentro da o?rbita do capital. Procuramos abordar neste livro - dialogando especialmente com os iniciantes - os problemas cla?ssicos do Brasil - agora potencializados e escancarados pela pandemia e pelo ultraneoliberalismo - que impedem a universalizac?a?o da educac?a?o pu?blica, gratuita e de qualidade, ou em outro sentido, procuramos identificar os fatores que permitiram ao Brasil um grande destaque nos rankings de mercantilizac?a?o da educac?a?o e de barba?rie educacional. As tema?ticas educacionais possuem determinac?o?es profundas - em geral negligenciadas nos debates educacionais: matriz colonial-escravocrata, exportac?a?o de commodities, grande propriedade da terra, industrializac?a?o hiper-tardia e fra?gil, subemprego e contrarrevoluc?a?o permanente. 606 $aEducation$xPolitical aspects 615 0$aEducation$xPolitical aspects. 676 $a379 700 $aNovaes$b Henrique Tahan$01377005 702 $aRosar$b Maria de Fatima Felix 702 $aOkumura$b Julio Hideyshi 801 0$bNjHacI 801 1$bNjHacl 906 $aBOOK 912 $a9910734360003321 996 $aIntroduc?a?o a? poli?tica educacional em tempos de barba?rie$93420705 997 $aUNINA