LEADER 03065nam 2200337 n 450 001 9910725017603321 005 20240228191934.0 035 $a(CKB)5470000002602065 035 $a(NjHacI)995470000002602065 035 $a(EXLCZ)995470000002602065 100 $a20230703d1999 uy 0 101 0 $apor 135 $aur||||||||||| 181 $ctxt$2rdacontent 182 $cc$2rdamedia 183 $acr$2rdacarrier 200 13$aUm Isla?o Pra?tico /$fMaria Cardeira da Silva, Dale F. Eickelman 210 1$aLisboa :$cEtnogra?fica Press,$d1999. 215 $a1 online resource (226 pages) 330 $aAtrave?s da ana?lise do dia-a-dia das mulheres de um bairro popular numa cidade marroquina, pretende-se demonstrar como o Isla?o e? constantemente reinterpretado e apropriado, juntamente com outros elementos culturais, na reconstruc?a?o de uma identidade feminina urdida em jogos sociais intensos - contrariando-se, assim, os habituais estereo?tipos da "mulher muc?ulmana reclusa". O argumento principal e? o de que so? atrave?s da observac?a?o dos contextos dome?sticos e informais, nos quais as mulheres tecem as suas relac?o?es sociais, e? possi?vel aceder as noc?o?es de pessoa, self e comunidade e compreender os processos pelos quais os pape?is religiosos e de ge?nero sa?o reinventados atrave?s de uma bricolage que recicla tradic?a?o e modernidade. Este argumento e sustentado etnograficamente por uma descric?a?o do ritmo anual da vida dome?stica e do bairro, bem como pelo acompanhamento de celebrac?o?es religiosas e nacionais. O levamento etnogra?fico estende-se dos ritos a outras performances comunicativas (como as matine?es em torno da televisa?o e do vi?deo), das muitas outras ocasio?es e formas de sociabilidade (visitas, actividades quotidianas, pequenas trocas e empre?stimos, participac?a?o e pape?is dos parentes, amigos e vizinhos) a observa?ncia do equili?brio delicado da dece?ncia, religiosidade e honra adequadas a cada momenta social e temporal. Este itinera?rio etnogra?fico pretende demonstrar coma as noc?o?es de pessoa e comunidade sa?o estabilizadas e mantidas pela repetic?a?o quotidiana de gestos, cenas e fo?rmulas, ao mesmo tempo que os seus limites sa?o constantemente actualizados em cada encontro com amigos, vizinhos, parentes ou antropo?logos. Finalmente, argumenta-se que existem no Isla?o dispositivos compati?veis com a modernidade, no que respeita ao corpo e ao self entendidos coma projectos individuais e racionais, ao mesmo tempo que se demonstra coma o "regateamento da realidade", num contexto de pobreza e poupanc?a simbo?lica, reinscreve as refere?ncias modernizadoras num idioma de mobilidade social. O. 606 $aWomen in Islam 615 0$aWomen in Islam. 676 $a297.082 700 $aCardeira da Silva$b Maria$01369491 702 $aEickelman$b Dale F.$f1942- 801 0$bNjHacI 801 1$bNjHacl 906 $aBOOK 912 $a9910725017603321 996 $aUm Isla?o Pra?tico$93395652 997 $aUNINA