LEADER 03276 am 2200601 n 450 001 9910496028703321 005 20200120 010 $a979-1-03-654455-2 024 7 $a10.4000/books.etnograficapress.4633 035 $a(CKB)4100000011743172 035 $a(FrMaCLE)OB-etnograficapress-4633 035 $a(oapen)https://directory.doabooks.org/handle/20.500.12854/85352 035 $a(PPN)254146546 035 $a(EXLCZ)994100000011743172 100 $a20210201j|||||||| ||| 0 101 0 $apor 135 $auu||||||m|||| 181 $ctxt$2rdacontent 182 $cc$2rdamedia 183 $acr$2rdacarrier 200 13$aDa prostituição na cidade de Lisboa /$fFrancisco Ignácio dos Santos Cruz 210 $aLisboa $cEtnográfica Press$d2020 215 $a1 online resource (363 p.) 225 1 $aPortugal de Perto 311 $a972-20-0231-7 330 $aÉ inegável que a prostituição sempre existiu, mas nunca como no século XIX chegou a agitar tanto a paciência das correntes mais austeramente moralistas que sempre julgaram primar pelo «bom senso». Quase todos os grandes escritores naturalistas do século XIX se ocuparam da figura humana da prostituta: recordem-se Zola, Tolstoi ou Dostoyewsky. Todos eles matizaram com traços dramáticos a personagem frequentemente arrojada dos meios camponeses à vida urbana e empurrada pela miséria para a prostituição. Também a nossa literatura não deixa de evocar essa imortal personagem do quotidiano que é a prostituta. Abel Botelho consagrou-lhe o seu Livro d?Alda; Alfredo Gallis escreveu As Mulheres Perdidas; a Princesa de Boivão, de Alberto Pimentel, conta a história de uma pobre desventurada a quem o amante vingativo abre no corpo as « quatro letras ferreteantes » ; A Bandeira, de Lino Macedo, é mais uma historieta de uma pobre e desamparada cortesã; Rocha Martins dedica dois livros a cortesãs régias: A Madre Paula e a Flor da Murta, como Andrade Corvo já havia dedicado um à célebre Calcanhares : Um Ano na Corte. No teatro surgem, com o virar do último século, A Pérola, de Marcelino de Mesquita (à época proibida por «imoral») ; A Severa, de Júlio Dantas ; a Rosa Enjeitada, de D. João da Câmara, e o Fado, de Bento Mantua. Contudo, o primeiro estudo sério sobre a prostituição em Portugal apareceu em 1841, com o livro de Santos Cruz, Da Prostituição na Cidade de Lisboa, que temos o gosto de apresentar e que com tanta oportunidade surge agora a público. 606 $aAnthropology 606 $aPortugal 606 $aLisboa 606 $ahistória 606 $aprostituição 606 $aLisbonne 606 $ahistoire 606 $aprostitution 610 $aPortugal 610 $aLisboa 610 $ahistória 610 $aprostituição 615 4$aAnthropology 615 4$aPortugal 615 4$aLisboa 615 4$ahistória 615 4$aprostituição 615 4$aLisbonne 615 4$ahistoire 615 4$aprostitution 700 $aCruz$b Francisco Ignácio dos Santos$01313896 701 $aPais$b José Machado$01313897 801 0$bFR-FrMaCLE 906 $aBOOK 912 $a9910496028703321 996 $aDa prostituição na cidade de Lisboa$93031489 997 $aUNINA