A transição da mortalidade não se desenvolveu de forma homogénea no espaço e no tempo - a heterogeneidade espacial, a diferença distrital, observou-se no calendário, na duração e na intensidade do processo. As causas da desigual dinâmica da mortalidade distrital foram variadas. Por um lado, muito provavelmente, a existência de desequilíbrios estruturais: desenvolvimento socioeconómico desigual, peculiaridades culturais ou de estilo de vida, factores ambientais, etc. Por outro lado, a não acessibilidade às novas formas de luta contra as causas de morte dominantes, foram também obstáculos presentes. Consequentemente, uns distritos aceleraram a transicão da mortalidade enquanto outros se constituíram como autênticos freios à mesma, em determinadas épocas do século XX. Mas independentemente do declínio da intensidade e das mutações do calendário da morte, a transição da mortalidade foi definida por uma perceptível reestruturação das principais causas de morte que se desenvolveu segundo uma tendência que é definida como de "Transição Epidemiológica" ... |