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1. |
Record Nr. |
UNINA9910576798703321 |
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Autore |
Guambe Egídio |
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Titolo |
Renegociar a Centralidade do Estado em Moçambique : Municipalização na Beira, em Mueda e em Quissico / / Egídio Guambe |
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Pubbl/distr/stampa |
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ISBN |
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Descrizione fisica |
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1 online resource (328 p.) |
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Collana |
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Altri autori (Persone) |
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Soggetti |
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Political Science |
Area Studies |
colonial administration |
public administration |
state |
Frelimo |
Mozambique |
centralisation |
Moçambique |
administração colonial |
Estado |
centralização |
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Lingua di pubblicazione |
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Formato |
Materiale a stampa |
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Livello bibliografico |
Monografia |
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Sommario/riassunto |
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Nos últimos anos tanto os Estados do Sul como os do Norte empenharam-se em sucessivas reformas administrativas que parecem seguir os mesmos modelos. A maior parte das leituras destes processos, no que se refere aos países do Sul, nomeadamente os africanos, persistem em invocar o seu carácter de imposição a que os doadores os submetem. Sem que se faça uma verdadeira análise a nível local e sem estudos aprofundados, estas reformas têm sido apresentadas grosso modo como fracassos. Este trabalho pretende por isso contribuir para uma leitura crítica da sua execução e das práticas resultantes da respectiva aprendizagem, como modos de exercício do |
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poder. A partir de uma reconstituição empírica da implementação das medidas de descentralização, através do funcionamento dos municípios da cidade da Beira e das vilas de Mueda e Quissico, este livro pretende mostrar que a aprendizagem de uma reforma é influenciada pela historicidade das relações entre Estado e sociedade dentro do espaço da sua execução. Combinando diversas abordagens de sociologia histórica para o estudo da administração, através destas reformas sucessivas, de sociologia de construção do Estado e de sociologia de acção pública, o trabalho defende a ideia de que a reforma da administração, nomeadamente a descentralizadora, ao permitir uma modificação das formas de articulação entre administração e cidadãos, participa na recomposição do Estado. Com efeito a observação empírica do funcionamento quotidiano dos municípios permite percebê-los como novas arenas de difusão e de aprendizagem entre Estado e administrados. Trata-se de um processo que deve resituar- se forçosamente na intersecção dos desafios específicos dos lugares de implementação e dos quadros subjacentes às reformas. |
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