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1. |
Record Nr. |
UNINA9910409838303321 |
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Autore |
De Oliveira Soares Marina |
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Titolo |
O harém ao rés do chão : imaginário europeu e representações médicas sobre o lugar-segredo, 1599-1791 / / Marina de Oliveira Soares |
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Pubbl/distr/stampa |
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SciELO Books - Editora UFABC, 2017 |
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São Bernardo do Campo, SP : , : SciELO - Editora UFABC, , 2017 |
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©2017 |
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ISBN |
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Descrizione fisica |
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1 online resource (x, 547 pages) |
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Disciplina |
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Soggetti |
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Lingua di pubblicazione |
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Formato |
Materiale a stampa |
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Livello bibliografico |
Monografia |
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Nota di bibliografia |
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Includes bibliographical references and index. |
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Sommario/riassunto |
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"No imaginário ocidental o harém primeiro fascina pelo mistério. Com efeito, a compreensão lendária das culturas do Médio Oriente incorpora uma visão de mulheres isoladas e restritas, à disposição da lascívia de seu senhor. E ainda que, em tempos mais recentes, estudos, relatos e ações tenham adentrado as questões postas pela condição feminina em países de cultura islâmica, contudo a imagem de sedução e dominação associada ao harém perdura com resiliência perturbadora. A historiadora Marina Soares procede a uma inovadora arqueologia desses conceitos, imagens e permanências. Ela percorre narrativas de viagens de europeus ao Império Otomano, Pérsia e Norte da África, publicadas em língua inglesa e francesa, remontando ao final do século XVI e prosseguindo até o final do século XVIII. Nesse cenário textual é possível seguir os rastros das representações do harém que ensejaram o imaginário de luxúria a compor a figuração das sociedades islâmicas. Dentre essas fontes cuidadosamente reunidas e analisadas, o último relato, publicado em 1791, destaca a experiência médica de um viajante inglês em dois haréns do Reino de Marrocos. Trata-se de documento privilegiado que permite recuperar nessa questão pontual o confronto das culturas: os pressupostos médicos europeus encontram as práticas médicas mouras – um encontro de perplexidades e trocas |
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que a argúcia da investigadora traz à luz com fina maestria. O tema é muito pouco explorado pela pesquisa acadêmica sobre o Oriente, em geral mais voltada para estudos que, de alguma forma, possam instruir as questões políticas do presente. E, contudo, é na longa duração que a economia dos costumes enreda pacientemente o tecido da cultura – urdidura que dá sentido aos acontecimentos que convocam a atenção para as relações entre os povos. Este livro propicia o delicado desenlace dos atados mais profundos de nossa simbologia sobre o harém, um mistério desvelado como uma ficção instigante que nos convida a mirar em espelho nossas próprias quimeras." |
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